USP - SÃO PAULO - 2020



1- Paciente de 21 anos com dor abdominal em hipogástrio e fossas ilíacas há 2 dias, com piora progressiva e febre medida de 38ºC. Ao exame ginecológico apresenta conteúdo vaginal acinzentado e bolhoso; ao toque vaginal apresenta dor à mobilização do colo uterino e aumento anexial direito de difícil caracterização em decorrência da dor. Inicia tratamento com ceftriaxone intramuscular e doxiciclina oral. Qual é o agente antimicrobiano que deve ser associado?









2- Paciente de 45 anos refere perda de urina aos esforços. Apresenta ciclos menstruais regulares e antecedente de 2 partos vaginais assistidos e sem complicações, sendo o último há 9 anos. Ao exame ginecológico observa-se cistocele e retocele moderadas e perda objetiva de urina em manobra de esforço. A cirurgia indicada é correção da incontinência urinária através de faixa/tela tipo “sling” transobturatório. Qual é o princípio de correção da incontinência urinária do procedimento cirúrgico citado?









3- Paciente de 19 anos, sem antecedentes clínicos significativos, nuligesta, inicia contraceptivo hormonal oral combinado com cartela de 24 dias e pausa de 4 dias. Faz uso regular e perfeito do contraceptivo. Após 5 meses de uso, não apresenta sangramento de privação no intervalo de 4 dias após o término da cartela habitual. Qual é a condição mais provavelmente associada a esta amenorreia?









4- Paciente de 60 anos, menopausa há 7 anos, sem uso de terapia hormonal apresenta queixa de corrimento em pequena quantidade, acinzentado, com odor pronunciado e os seguintes achados:
-pH vaginal 6,0;
-teste de hidróxido de potássio positivo;
-ausência de “clue cells”(esfregaço vaginal);
-presença de células basais em grande quantidade (esfregaço vaginal).

Qual é o tratamento tópico vaginal mais adequado?









5- Paciente de 40 anos refere dor vulvar intensa há 2 dias, com o seguinte achado clínico:



Qual é o tratamento adequado?









6- Paciente de 42 anos apresenta falência ovariana prematura. Apresenta calores e sudorese noturnos, além de dispareunia. Qual das situações abaixo está associada com a terapia de reposição estrogênica?









7- Paciente de 23 anos, vida sexual com uso de preservativo, ciclos menstruais regulares. Realiza exame ginecológico com achado de tumoração anexial direita, móvel e indolor. Exame ultrassonográfico complementar identifica tumoração ovariana de 6 cm compatível com diagnóstico de teratoma. A ooforoplastia direita prevenirá qual das seguintes explicações?









8- Paciente de 34 anos apresenta ciclos menstruais com intervalos longos, próximo a 40 dias, acne moderada e IMC de 28. Nuligesta, tenta engravidar há 1 ano, sem sucesso. Opta-se por induzir sua ovulação com inibidor de aromatase no início do ciclo menstrual. Qual a ação deste medicamento associada à maior fertilização?









9- Paciente de 45 anos e diagnóstico de câncer de mama esquerda, foi submetida a quadrantectomia e pesquisa de linfonodo sentinela. O estadiamento pós-cirúrgico foi T1; N0; M0. O exame anatomopatológico revelou carcinoma ductal invasor sem expressão para receptor de estrogênio, progesterona e HER-2. Qual é o tratamento adjuvante mais adequado?









10- Paciente de 40 anos apresenta sangramento menstrual excessivo com o seguinte achado histeroscópico:



Qual é o tratamento mais adequado?









11- Paciente secundigesta com 9 semanas de gravidez pela data da última menstruação, refere cólica abdominal de forte intensidade e sangramento vaginal volumoso e espontâneo. Ao exame especular, moderada quantidade de sangue em fundo de saco posterior, com sangramento ativo. Toque vaginal com colo pérvio para 2 cm. Qual é a principal hipótese diagnóstica?









12- Paciente de 34 anos de idade, no segundo dia pós-parto normal, recém-nascido de termo e adequado para a idade gestacional. Refere muita dor mamilar à sucção da criança e pede orientação para a amamentação. Entre as figuras abaixo, qual das situações está relacionada com a queixa da paciente?









13- Paciente com 1 filho vivo, deseja engravidar novamente e vem para aconselhamento pré-concepcional. Traz a foto do primeiro filho, quando recém-nascido:



Qual é a orientação específica relacionada a esse quadro?









14- Primigesta, 27 anos de idade, vem para iniciar pré-natal. É hipertensa crônica diagnosticada aos 22 anos de idade, fez uso de enalapril por 3 anos e, após mudança de hábitos de vida, suspendeu o tratamento medicamentoso. Tem diabetes tipo 2, usava metformina antes de engravidar que também suspendeu. Idade gestacional de 9 semanas, assintomática. Ao exame clínico inicial, apresenta pressão arterial de 166x102mmHg, confirmada em segunda ocasião. Nesse momento, qual é a conduta com relação à pressão arterial?









15- Gestante, 32 anos de idade, secundigesta com uma cesárea anterior, 40 semanas e 2 dias de gravidez. Refere contrações irregulares e redução de movimentação fetal há 1 dia. Ao exame clínico, bom estado geral, corada, PA 120x70mmHg, altura uterina 30 cm, BCF presente rítmico. Toque vaginal com colo grosso, posterior, impérvio. Vitalidade fetal: tônus adequado, movimentação corpórea e respiratória presentes, índice de líquido amniótico de 4,2 cm. Cardiotocografia apresentada.



Qual é a conduta adequada neste momento?









16- Quartigesta com 3 partos vaginais anteriores, 28 semanas de gravidez, vem ao pronto atendimento com queixa de dor em hipogástrio há 3 horas. Nega sangramento e refere secreção vaginal aumentada. Ao exame, bom estado geral, normotensa, afebril. Abdômen gravídico, normotônico, 2 contrações fracas em 10 minutos, BCF presente rítmico 140bpm. Especular com secreção bolhosa amarela fluida abundante, toque vaginal com colo amolecido, grosso, entre aberto. Qual é a conduta recomendada neste momento?









17- Paciente com diagnóstico pré-natal de diabetes gestacional realizado no teste de tolerância à glicose com 26 semanas, controlada com insulina NPH e regular. No pós-parto imediato a prescrição deve contemplar:









18- Paciente de 16 anos de idade procura o serviço de saúde preocupada porque acha que a barriga está pequena e não sente o bebê mexer ainda. Não iniciou pré-natal por medo de contar para os pais da gravidez, não se lembra da data da última menstruação, mas acha que está com 7 meses (lembra de ter sangrado em maio). Nega doenças, refere uso eventual de maconha e cigarro. Ao exame obstétrico, altura uterina 22cm, BCF presente e rítmico ao sonar, especular sem alterações, toque vaginal com colo amolecido, grosso e impérvio. Realizada ultrassonografia obstétrica, com peso fetal estimado de 650g e índice de líquido amniótico de 10cm, biometria compatível com 24 semanas. A orientação para a paciente é de que:









19- O partograma abaixo caracteriza:









20- SrªAS, secundigesta com 32 semanas de gravidez, com 1 parto vaginal há 3 anos, vem ao pronto atendimento com queixa de corrimento de odor fétido há 6 dias, inicialmente em pequena quantidade, hoje chegou a molhar a roupa. Ao exame clínico, bom estado geral afebril, FC 114, PA 10x7, altura uterina 27 cm, BCF 162, dinâmica uterina 3 contrações fracas em 10 minutos. Forro vaginal úmido. Aspecto de forro vaginal e de exame especular abaixo. Colo médio, 2cm de dilatação.



Qual deve ser a conduta obstétrica?









21- Mulher de 67 anos de idade, cozinheira, vem para consulta, com demanda de prevenção de doenças e promoção da saúde. Nega doenças prévias. É tabagista 30 maços-ano e tem hábitos sedentários. Nega etilismo ou uso de drogas ilícitas. Ao exame clínico: dentes em mal estado de conservação, IMC= 32 Kg/m², circunferência abdominal 108 cm, PA= 136x70 mmHg, frequência cardíaca= 76 bpm, sem outras alterações. Dentre as alternativas abaixo, qual delas apresenta dois exames que devem ser solicitados para esta paciente?









22- Homem, 46 anos de idade, etilista há mais de 20 anos, em tratamento irregular para hipertensão arterial e cirrose hepática de etiologia alcóolica, procura o Pronto-Socorro queixando-se de desconforto, aumento do volume abdominal e inapetência há cerca de 1 semana. Nega febre, nega trauma ou sangramentos. Está evacuando 2x ao dia, com uso regular de laxativos. Ao exame clínico: Regular estado geral, desidratado +2/+4, vigil, calmo e colaborativo. PA=100x60mmHg; FC=108 bpm; FR=20 rpm; abdome distendido, com macicez móvel presente, indolor à palpação profunda ou à descompressão brusca. Semiologias pulmonar e cardíaca sem alterações. Membros inferiores com edema +2/+4. Optou-se pela realização de uma paracentese diagnóstica, que encontrou a albumina de 0,5g/dL e 460 células/mm³ (80% de polimorfonucleares e 20% de mononucleares). O resultado da bacterioscopia com coloração de Gram foi ausente e a cultura do líquido ascítico está em análise. Exames laboratoriais séricos demonstram: Albumina = 2,5 g/dL; U=120 mg/dl; Cr=1,8 mg/dl; Na+ 128 mEq/l; K+ 3,2 mEq/L; Cálcio iônico=1,20mmol/l; Fósforo = 2,9mg/dL; urina tipo 1 normal; Hemograma com Hb=11,1 g/dl com VCM=105fl, Leucócitos=10.850/ mm³ (diferencial normal); Plaquetas=98.000/mm³. Qual das alternativas a seguir traz elementos que devem ser incluídos na prescrição deste paciente?









23- Homem de 55 anos de idade, hipertenso e com antecedente de angina estável, em uso de anlodipina, AAS, carvedilol e enalapril. Hoje queixa-se de fraqueza e tontura. Exame clínico bradicárdico sem outras alterações. Feito o eletrocardiograma a seguir.



Qual é o diagnóstico?









24- Homem de 68 anos de idade, fumante 30 maços-ano, tem doença renal crônica em programação de diálise. Chega ao Pronto-Socorro com história de mal-estar e náuseas há 40 minutos. Apresenta PA 150x100 mmHg, sem outras alterações do exame clínico. Feito o eletrocardiograma a seguir.



Qual é o diagnóstico?









25- Mulher, 45 anos de idade, apresenta há 8 anos lesões eritematosas e descamativas, bem delimitadas, com eritema vermelho vivo e escamas branco prateadas aderentes e esparsas no couro cabeludo, região sacral, cotovelos e joelhos. Sinal da vela e do orvalho sangrento estão presentes. Apresenta história de monoartrite de articulação interfalangeana proximal no 3º quirodáctilo direito. Qual é o diagnóstico?









26- Homem de 36 anos de idade apresenta há 9 meses placa eritêmato-infiltrada, com borda elevada, ovalada, de 6 cm, anestésica, no braço esquerdo. O exame histopatológico da lesão mostrou dermatite granulomatosa não-caseosa, com células gigantes tipo Langhans e infiltrado linfo-plasmocitário perivascular, perianexial e ao redor de filetes nervosos; pesquisa de BAAR negativa. O teste de Mitsuda foi positivo. Qual é o diagnóstico?









27- Mulher de 38 anos de idade refere quadros de infecções de vias aéreas superiores recorrentes há cinco anos. Está sempre com secreção nasal espessa amarelada e utiliza antibióticos frequentemente. Nos últimos dois anos também apresentou duas pneumonias documentadas e tratadas com antibióticos. Há seis meses com diarreia crônica, tendo perdido sete quilos. Ao exame clínico apresenta-se emagrecida e com linfoadenopatia cervical indolor. Traz consigo sorologia para o vírus HIV que é negativa. Qual é a principal hipótese diagnóstica?









28- Um estudante de direito de 28 anos é admitido no hospital por acidente automobilístico sem traumatismo craniano. Ele se mostra obstinado e rígido, exigindo que a equipe faça as coisas à sua maneira, mantendo suas tarefas acadêmicas no computador. Fala que sua namorada ameaçou deixá-lo caso ele continue com sua forma inflexível de ser e não jogue fora coisas inúteis que costuma armazenar. Qual a principal hipótese diagnóstica quanto ao tipo de transtorno de personalidade?









29- Mulher de 21 anos de idade procura o ambulatório por queixa de astenia e sonolência. Refere que suas menstruações ocorrem em ciclos regulares a cada 30 dias, com duração média de 10 dias e fluxo abundante. Refere que este padrão se mantém desde a menarca, que ocorreu aos 13 anos de idade. Exame clínico normal, exceto por palidez 2+/4+. Exames laboratoriais:



Quanto à alteração no coagulograma, qual é a principal hipótese diagnóstica?









30- Homem de 42 anos de idade com antecedente de hipertensão arterial apresenta dor lombar crônica há cinco anos, após levantar peso no ambiente de trabalho. No episódio inicial apresentou dor intensa e súbita associada à limitação de movimentos que levou a afastamento do trabalho por um período de 10 dias. Voltou a trabalhar, porém, manteve dor lombar continua, de intensidade leve a moderada com irradiação para ambas as coxas de forma difusa e piora com esforços. Vários períodos de afastamento laboral desde então, sempre com manutenção das queixas. Há 6 meses refere dor moderada a intensa com irradiação para ambos os membros inferiores e grande limitação para atividades diárias sem qualquer melhora com uso de anti-inflamatórios ou analgésicos. Faz uso eventual de tramadol, porém nega melhora significativa. Nega febre ou perda de peso. O exame clínico é normal exceto por dor à flexão e extensão lombar. O exame neurológico é normal. Paciente traz exame de ressonância magnética realizado há 2 meses com desidratação discal L4-L5 e L5-S1. Discretas protrusões discais nestes níveis sem conflito radicular. Qual é a principal hipótese diagnóstica?









31- Homem de 35 anos de idade procurou serviço de emergência por dor em joelho esquerdo há 1 dia. Refere febre e dificuldade à deambulação pela dor. Refere episódios esporádicos de dor lombar, principalmente no fim da tarde. Nega tabagismo, etilismo, uso de drogas e tem vida sexual ativa. Sem outras queixas anteriores. Ao exame: bom estado geral, corado, hidratado, temperatura 38ºC, PA 120x80mmHg, FC 100bpm, FR 24ipm, pulsos radiais palpáveis e simétricos. Joelho esquerdo com calor, edema e limitação da amplitude de movimento, sem hiperemia. Sem outras alterações do restante do exame clínico. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual deve ser o tratamento inicial?









32- Homem de 27 anos de idade apresenta quadro de artropatia inflamatória de membros inferiores, associada às alterações de exame clínico mostradas a seguir.



Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual é a manifestação ocular mais comum?









33- Dentre as alternativas abaixo, quais são as alterações mais precoces encontrados na retinopatia diabética?









34- Paciente jovem apresentando quadro psicótico de início agudo, há dois dias foi levado ao Pronto-Socorro em estado de agitação psicomotora. Recebeu uma dose de haloperidol IM e saiu com prescrição de haloperidol 10 mg/dia por via oral. Atualmente está com piora da agitação. Não consegue se manter sentado durante a entrevista, fica em pé balançando o corpo de um lado para o outro e esfrega as mãos com uma fisionomia angustiada. Qual é a conduta?









35- Mulher de 60 anos de idade refere dor epigástrica, tosse e náuseas após as refeições há cerca de 1 ano. Realizou uma radiografia de tórax com a imagem abaixo:



Qual é o diagnóstico mais provável?









36- Homem de 52 anos de idade, tabagista, apresenta há alguns anos crises de forte dor de cabeça que se concentram principalmente no olho esquerdo. A cefaleia aparece de 2 em 2 anos quase sempre nesta época do ano e permanece por cerca de 45 a 60 dias. a dor dura geralmente 1 hora e na maioria das vezes aparece durante a madrugada despertando-o; fica absolutamente “desesperado” quando sente a dor e tem vontade de “bater a cabeça na parede”. Durante a dor apresenta vermelhidão no olho esquerdo e lacrimejamento intenso desse lado. As crises atuais começaram há 15 dias. realizou uma tomografia durante um período de crises, que era normal. Considerando a principal hipótese diagnóstica, o que é correto afirmar?









37- Mulher, 23 anos de idade, procurou o Pronto-Socorro com queixa de “sensação estranha e fraqueza nas pernas”; também relata “uma sensação de aperto, como uma faixa apertada na altura do meu umbigo”. Diz que percebeu os sintomas há três dias, que inicialmente eram muito leves mas que pioraram progressivamente. Quando indagada, acha que também notou algum tipo de dificuldade para controlar a micção. O exame clínico geral está normal. O exame neurológico mostra: paresia crural direita (força muscular grau 4), perda da sensibilidade vibratória e artrestésica no membro inferior direito; diminuição da percepção dolorosa e térmica em membro inferior esquerdo; sinal de Babinski à direita; os reflexos patelar e aquileu à direita estão exaltados. Qual a topografia responsável pelos achados do exame neurológico?









ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 38 e 39:

Mulher, 52 anos de idade, veio trazida ao Pronto-Socorro por queixa de cefaleia e uma crise tônico-clônica generalizada que ocorreu dois dias antes da admissão. Em seguida evoluiu com sonolência. Ao exame de admissão tem temperatura de 38ºC, PA 100x60 mmHg, FC: 112 bpm e restante do exame clínico geral sem alterações. No exame neurológico, encontrava-se sonolenta, com abertura ocular aos estímulos verbais vigorosos, retirada inespecífica dos membros à dor, falando palavras desconexas, reflexos profundos globalmente vivos e reflexo cutâneo plantar em flexão bilateral. Também foram observadas algumas clonias em hemiface direita. Tomografia computadorizada de crânio mostrou uma hipoatenuação em lobo temporal esquerdo. Exames laboratoriais revelaram uma leucocitose de 13500 sem desvios à esquerda e um aumento da proteína C reativa. Foi então submetida a uma punção lombar para coleta de líquor cujo resultado foi de 41 células (66% de linfócitos, 32% de monócitos e 2% de neutrófilos), 48 hemácias, proteína de 59 mg/dL, glicose de 64 mg/dL e lactato de 25 mg/dL.



38- Qual é a pontuação dessa paciente pela escala de coma de Glasgow?









ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 38 e 39:

Mulher, 52 anos de idade, veio trazida ao Pronto-Socorro por queixa de cefaleia e uma crise tônico-clônica generalizada que ocorreu dois dias antes da admissão. Em seguida evoluiu com sonolência. Ao exame de admissão tem temperatura de 38ºC, PA 100x60 mmHg, FC: 112 bpm e restante do exame clínico geral sem alterações. No exame neurológico, encontrava-se sonolenta, com abertura ocular aos estímulos verbais vigorosos, retirada inespecífica dos membros à dor, falando palavras desconexas, reflexos profundos globalmente vivos e reflexo cutâneo plantar em flexão bilateral. Também foram observadas algumas clonias em hemiface direita. Tomografia computadorizada de crânio mostrou uma hipoatenuação em lobo temporal esquerdo. Exames laboratoriais revelaram uma leucocitose de 13500 sem desvios à esquerda e um aumento da proteína C reativa. Foi então submetida a uma punção lombar para coleta de líquor cujo resultado foi de 41 células (66% de linfócitos, 32% de monócitos e 2% de neutrófilos), 48 hemácias, proteína de 59 mg/dL, glicose de 64 mg/dL e lactato de 25 mg/dL.



39- Qual é a principal hipótese diagnóstica?









40- Mulher de 69 anos de idade, natural e procedente de São Paulo é dentista. Tabagista de 20 maços-ano, apresenta dispneia e tosse seca há 2 anos, sem outras queixas. No exame clínico apresenta saturação de oxigênio de 90% em ar ambiente e estertores em velcro bilaterais, sendo o restante do exame clínico normal. A radiografia e tomografia de tórax estão a seguir. A espirometria mostra VEF1 e CVF diminuídos com relação VEF1/CVF preservada.



Qual é a principal hipótese diagnóstica?









ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 41 a 43:
Josefa é uma mulher negra de 62 anos de idade que frequenta a unidade básica de saúde há muitos anos. Ela era acompanhada por diabetes e hipertensão arterial, ambas as condições com bom controle clínico. Há cerca de 10 dias, Josefa foi ao Pronto-Socorro devido um desmaio seguido de perda de força em braço e perna esquerdos. Foi encaminhada a hospital terciário,com hipótese de acidente vascular encefálico (AVE). Esta hipótese diagnóstica foi confirmada com tomografia. Ela recebeu cuidados adequados e teve alta hospitalar, ainda com alguma perda de força em perna esquerda. Hoje ela vem em consulta e traz os documentos que recebeu na alta hospitalar, além da prescrição medicamentosa:
Encaminhamento ao endocrinologista, por diabetes mellitus
Encaminhamento ao cardiologista, por hipertensão arterial sistêmica
Encaminhamento ao fisioterapeuta, para reabilitação pós-AVE
Retorno na neurologia do hospital em um mês
Durante a consulta, Josefa mostra-se preocupada com o custo dos remédios prescritos no hospital e dificuldade de ir às consultas. Chora ao falar das suas dificuldades. Ela mora com uma filha e três netos. No momento,sua filha está desempregada e era Josefa quem trabalhava como diarista para pagar as contas. Um de seus netos está envolvido com drogas e álcool e isso preocupa muito Josefa. Tem irmãos que moram em cidades vizinhas, porém sem tanta proximidade. Josefa mora em uma viela no morro, e para chegar na sua casa é preciso subir uma escada estreita e íngreme. Hoje ela teve muita dificuldade de descer os degraus para ir a UBS.
O médico escuta Josefa, realiza exame clínico que constata hemiparesia desproporcionada à esquerda, com força muscular grau V em membro superior e grau III em membro inferior. O restante do exame clínico é normal. Conversa com Josefa e propõe seguir o tratamento da diabetes e hipertensão na própria UBS. Troca alguns medicamentos de sua prescrição por outros de mesmas classes disponíveis na UBS. Escreve contra-referência para o hospital informando a troca de medicação e seguimento da hipertensão e diabetes na UBS, cancelando estes encaminhamentos. Planeja discutir o caso com equipe multidisciplinar para acionar o fisioterapeuta pensando na reabilitação de Josefa e assistente social para discutir indicação de benefícios aplicáveis. Por fim, combina retorno precoce com Josefa na UBS para conversar sobre a adaptação dela e da sua família a este novo ciclo de vida.

41- Qual dos componentes do método clínico centrado na pessoa foi mais acionado para abordar as dificuldades da Josefa com o uso da medicação?









ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 41 a 43:
Josefa é uma mulher negra de 62 anos de idade que frequenta a unidade básica de saúde há muitos anos. Ela era acompanhada por diabetes e hipertensão arterial, ambas as condições com bom controle clínico. Há cerca de 10 dias, Josefa foi ao Pronto-Socorro devido um desmaio seguido de perda de força em braço e perna esquerdos. Foi encaminhada a hospital terciário,com hipótese de acidente vascular encefálico (AVE). Esta hipótese diagnóstica foi confirmada com tomografia. Ela recebeu cuidados adequados e teve alta hospitalar, ainda com alguma perda de força em perna esquerda. Hoje ela vem em consulta e traz os documentos que recebeu na alta hospitalar, além da prescrição medicamentosa:
Encaminhamento ao endocrinologista, por diabetes mellitus
Encaminhamento ao cardiologista, por hipertensão arterial sistêmica
Encaminhamento ao fisioterapeuta, para reabilitação pós-AVE
Retorno na neurologia do hospital em um mês
Durante a consulta, Josefa mostra-se preocupada com o custo dos remédios prescritos no hospital e dificuldade de ir às consultas. Chora ao falar das suas dificuldades. Ela mora com uma filha e três netos. No momento,sua filha está desempregada e era Josefa quem trabalhava como diarista para pagar as contas. Um de seus netos está envolvido com drogas e álcool e isso preocupa muito Josefa. Tem irmãos que moram em cidades vizinhas, porém sem tanta proximidade. Josefa mora em uma viela no morro, e para chegar na sua casa é preciso subir uma escada estreita e íngreme. Hoje ela teve muita dificuldade de descer os degraus para ir a UBS.
O médico escuta Josefa, realiza exame clínico que constata hemiparesia desproporcionada à esquerda, com força muscular grau V em membro superior e grau III em membro inferior. O restante do exame clínico é normal. Conversa com Josefa e propõe seguir o tratamento da diabetes e hipertensão na própria UBS. Troca alguns medicamentos de sua prescrição por outros de mesmas classes disponíveis na UBS. Escreve contra-referência para o hospital informando a troca de medicação e seguimento da hipertensão e diabetes na UBS, cancelando estes encaminhamentos. Planeja discutir o caso com equipe multidisciplinar para acionar o fisioterapeuta pensando na reabilitação de Josefa e assistente social para discutir indicação de benefícios aplicáveis. Por fim, combina retorno precoce com Josefa na UBS para conversar sobre a adaptação dela e da sua família a este novo ciclo de vida.

42- Com relação ao cancelamento dos encaminhamentos para o endocrinologista e o cardiologista, realizados pelo médico da UBS, é correto afirmar:









ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 41 a 43:
Josefa é uma mulher negra de 62 anos de idade que frequenta a unidade básica de saúde há muitos anos. Ela era acompanhada por diabetes e hipertensão arterial, ambas as condições com bom controle clínico. Há cerca de 10 dias, Josefa foi ao Pronto-Socorro devido um desmaio seguido de perda de força em braço e perna esquerdos. Foi encaminhada a hospital terciário,com hipótese de acidente vascular encefálico (AVE). Esta hipótese diagnóstica foi confirmada com tomografia. Ela recebeu cuidados adequados e teve alta hospitalar, ainda com alguma perda de força em perna esquerda. Hoje ela vem em consulta e traz os documentos que recebeu na alta hospitalar, além da prescrição medicamentosa:
Encaminhamento ao endocrinologista, por diabetes mellitus
Encaminhamento ao cardiologista, por hipertensão arterial sistêmica
Encaminhamento ao fisioterapeuta, para reabilitação pós-AVE
Retorno na neurologia do hospital em um mês
Durante a consulta, Josefa mostra-se preocupada com o custo dos remédios prescritos no hospital e dificuldade de ir às consultas. Chora ao falar das suas dificuldades. Ela mora com uma filha e três netos. No momento,sua filha está desempregada e era Josefa quem trabalhava como diarista para pagar as contas. Um de seus netos está envolvido com drogas e álcool e isso preocupa muito Josefa. Tem irmãos que moram em cidades vizinhas, porém sem tanta proximidade. Josefa mora em uma viela no morro, e para chegar na sua casa é preciso subir uma escada estreita e íngreme. Hoje ela teve muita dificuldade de descer os degraus para ir a UBS.
O médico escuta Josefa, realiza exame clínico que constata hemiparesia desproporcionada à esquerda, com força muscular grau V em membro superior e grau III em membro inferior. O restante do exame clínico é normal. Conversa com Josefa e propõe seguir o tratamento da diabetes e hipertensão na própria UBS. Troca alguns medicamentos de sua prescrição por outros de mesmas classes disponíveis na UBS. Escreve contra-referência para o hospital informando a troca de medicação e seguimento da hipertensão e diabetes na UBS, cancelando estes encaminhamentos. Planeja discutir o caso com equipe multidisciplinar para acionar o fisioterapeuta pensando na reabilitação de Josefa e assistente social para discutir indicação de benefícios aplicáveis. Por fim, combina retorno precoce com Josefa na UBS para conversar sobre a adaptação dela e da sua família a este novo ciclo de vida.

43- De acordo coma sistematização do registro clínico orientado a problemas (modelo SOAP), qual das opções abaixo apresenta em todos os campos itens corretamente registrados para esta consulta?









44- O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) é importante dispositivo à organização do sistema de atenção à saúde no Brasil. Quais são seus objetivos?









45- O estudo histórico dos processos de adoecimento e das demandas de saúde da população brasileira traz em seus objetivos a possibilidade de reflexão frente aos contextos em que tais processos e demandas são produzidos, em meio a rupturas e permanências históricas. Neste contexto, qual a afirmação correta?









46- Durante atendimento de pré-natal de baixo risco, primigesta recebe orientação alimentar, indicação para cessar tabagismo e solicitação para realizar sorologia de sífilis e HIV. Realiza vacina para tétano. Segundo o modelo clássico de Leavell & Clark, qual das alternativas abaixo traz a correspondência correta entre a medida adotada e seu nível de prevenção?









47- As Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) constituem grupo heterogêneo de enfermidades, com características comuns listadas em publicação de 2018 da Organização Mundial da Saúde. Em relação à ocorrência das DTN's no Brasil, qual é a afirmativa correta?









48- Considerando os objetivos do desenvolvimento sustentável da OMS, além da vacinação com BCG, quais das seguintes ações programáticas são propostas como estratégias para melhoria dos indicadores de saúde para a tuberculose?









49- Qual a afirmativa correta com relação às propriedades de um teste diagnostico?









50- Considere os princípios e diretrizes do SUS e a situação atual do expressivo número de refugiados que estão atravessando a fronteira brasileira na região norte do país. Qual é a afirmação correta?









51- Qual a afirmação correta relacionada aos aspectos comunicacionais da relação médico-paciente?









52- Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), qual é um dos objetivos das agências de Avaliação de Tecnologias em Saúde?









53- É reconhecido que a saúde de indivíduos é determinada pela interação de fatores físicos, mentais, sociais e espirituais. Por que a religiosidade e espiritualidade são aspectos importantes a considerar no enfrentamento da doença?









54- Qual a alternativa que corresponde, respectivamente, aos indicadores de saúde estimados a partir das informações a seguir, visto que foram obtidos os seguintes valores: 5/100.000; 1/100.000 e 20%?









ATENÇÃO: O texto seguinte se refere às questões 55 e 56:

A força isocinética foi medida em 200 homens e mulheres saudáveis de 45 a 78 anos de idade para examinar a relação entre força muscular, idade e composição corporal. O pico de torque foi medido a 60 e 240 graus/s no joelho e a 60 e 180 graus/s no cotovelo usando o dinamômetro Cybex®. A massa isenta de gordura (MIG) foi estimada por pesagem hidrostática em todos os sujeitos, e a massa muscular (MM) foi determinada em 141 indivíduos a partir da excreção de creatinina urinária. Observou-se que a MIG e MM foram menores no grupo dos mais velhos (p < 0,001). A força de todos os grupos musculares foi menor em mulheres e nos mais velhos (p < 0,006), mas quando ajustada para MIG ou MM, estas diferenças não se mostraram significantes. Estes dados sugerem que o MM é um principal determinante das diferenças relacionadas à idade e sexo na força muscular esquelética.
(Journal of Applied Physiology 7 (2), 644-50)

55- Qual é o delineamento deste estudo?









ATENÇÃO: O texto seguinte se refere às questões 55 e 56:

A força isocinética foi medida em 200 homens e mulheres saudáveis de 45 a 78 anos de idade para examinar a relação entre força muscular, idade e composição corporal. O pico de torque foi medido a 60 e 240 graus/s no joelho e a 60 e 180 graus/s no cotovelo usando o dinamômetro Cybex®. A massa isenta de gordura (MIG) foi estimada por pesagem hidrostática em todos os sujeitos, e a massa muscular (MM) foi determinada em 141 indivíduos a partir da excreção de creatinina urinária. Observou-se que a MIG e MM foram menores no grupo dos mais velhos (p < 0,001). A força de todos os grupos musculares foi menor em mulheres e nos mais velhos (p < 0,006), mas quando ajustada para MIG ou MM, estas diferenças não se mostraram significantes. Estes dados sugerem que o MM é um principal determinante das diferenças relacionadas à idade e sexo na força muscular esquelética.
(Journal of Applied Physiology 7 (2), 644-50)

56- Qual das medidas de associação a seguir pode ser utilizada neste tipo de estudo?









57- Maria, 56 anos, foi mordida na perna pelo cachorro da vizinha. No momento do acidente, a paciente realizou limpeza com água e sabão e manteve suas atividades domésticas. Cerca de 9 horas após o acidente, foi à Unidade Básica de Saúde (UBS)onde foi atendida pela enfermeira. A enfermeira coletou a informação de que o cachorro era conhecido e habitava a casa da vizinha; avaliou tratar-se de ferimento superficial, sem sangramento, constituído por pontos perfurantes correspondentes à mordedura. Qual é a conduta?









58- Aplicou-se questionário para identificar indivíduos com apneia do sono em 1.800 indivíduos do sexo masculino, com idade média de 52 anos (dp=±9 anos) e IMC de 33,8 (dp=± 4kg/m²); obtidos em clinicas especializadas em distúrbios do sono. Neste grupo apresentou o seguinte desempenho sensibilidade (S) de 97% e especificidade (E) de 13%. Este mesmo questionário foi aplicado em população jovem onde esta doença atinge cerca de 1% do grupo. Qual alternativa reflete corretamente comportamento esperado deste questionário?









59- No sentido de quantificar a associação entre consumo de laticínios, doença cardiovascular e óbito foi realizado um estudo multicêntrico, que acompanhou por 15 anos grupo de 136.000 indivíduos entre 35 e 70 anos de idade, em 21 países. Os participantes foram divididos entre os que não consumiram laticínios e aqueles que os consumiram. Os dados que seguem resumem os principais resultados do estudo.

Tabela X. Associação entre consumo diário de laticínios (CDL) e eventos clínicos.



Qual é a alternativa correta quanto ao consumo de laticínios?









60- Mulher, 64 anos de idade, se queixa de dor abdominal difusa de forte intensidade há 24 horas, acompanhada de febre e diarreia sem sangue. Nega sintomas urinários. Antecedente de internação prévia há 1 mês devido a pneumonia. Refere tabagismo. Tem hipertensão arterial sistêmica e diabete melito, controlados com medicamentos.
Ao exame físico:
Regular estado geral, FC:110bcp, FR:16, PA: 100x70mmHg
Ausculta torácica sem alterações.
Abdome distendido, doloroso com sinais de irritação peritoneal difusamente.
Exames bioquímicos: Hb: 11,3 g/dL; Leuco: 19,57 mil/mm³; PCR: 60mg/dL; Creat: 2,19 mg/dL; Ureia:141 mg/dl; Lactato: 28 mg/dL;
Gasometria sem outras alterações
Tomografia de abdome:



Qual é a principal hipótese diagnóstica?









61- Mulher, 73 anos de idade, refere dor abdominal de início súbito e abaulamento progressivo no flanco esquerdo há 1 dia. Nega alterações do hábito intestinal e urinárias. Está em tratamento para exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica há 5 dias, porém com persistência da tosse. Tem hipertensão arterial controlada com medicamentos e fibrilação atrial em uso de anticoagulante. Ao exame físico:
Bom estado geral, temperatura de 37,7ºC
Tórax com raros roncos e sibilos
Abdome flácido e sem sinais de irritação peritoneal. Massa endurecida e dolorosa na região do flanco esquerdo de aproximadamente 15cm.
Exames laboratoriais: Hb: 10,5 g/dL, Ht: 30%; Leucócitos: 13,54 mil/mm³; PCR: 34 mg/dL
Realizada tomografia de abdome (imagem a seguir):



Qual é a melhor conduta?









62- Homem, 54 anos de idade, apresenta icterícia, colúria e acolia fecal há 10 dias. Sem febre ou perda de peso. Nega alteração de hábito intestinal. Nega comorbidades. Exame físico sem alterações, exceto a icterícia.
Exames laboratoriais: Hb: 14,6 g/dL; Leuco: 9,32 mil/mm³; TGO: 168 U/L; TGP: 115 U/L ; FA: 469 U/L ; GGT: 678 U/L ; BT: 9,64 mg/dL; BD: 8,5 mg/dL
Ultrassom de abdome: Vesícula biliar repleta de cálculos. Dilatação das vias biliares intra e extra-hepática, porém difícil caracterização do colédoco distal devido a interposição gasosa. Corpo do pâncreas sem alterações e difícil caracterização da cabeça. Fígado sem alterações.
Qual deve ser o próximo passo?









63- Primigesta, 28 anos de idade, com 14 semanas de gestação, apresentou quadro de dor abdominal de forte intensidade na região do epigastro com irradiação para dorso, acompanhada de vômitos. Exames laboratoriais confirmaram pancreatite aguda. Apresentou boa aceitação da dieta no 3º dia após os sintomas, além de normalização de todos os exames laboratoriais. Realizado ultrassom de abdome superior que evidenciou múltiplos cálculos na vesícula biliar de 0,2 a 0,5cm, sem dilatação da via biliar. Qual é a conduta neste momento?









64- Homem, 37 anos de idade, refere dor abdominal na fossa ilíaca direita há 12 dias, acompanhada de febre de até 38ºC, perda de apetite e queda do estado geral. Procurou o serviço de urgência por duas vezes e há 6 dias foi iniciado ciprofloxacino devido à hipótese de infecção urinária. Retorna hoje ao Pronto-Socorro devido a persistência do quadro.
Ao exame clínico:
Regular estado geral, febril, FC:90 bpm, PA: 130x80 mmHg
Tórax sem alterações.
Abdome flácido, massa palpável de cerca de 10cm na fossa ilíaca e flanco direito, dor localizada na região da massa. Sem sinais de irritação peritoneal. Toque retal sem alterações.
Exames laboratoriais: Hb: 14,6 g/dL; Leuco: 26,57 mil/mm³; PCR: 324mg/dL; Creat: 1,37 mg/dl; Ureia: 51 mg/dl; demais exames normais.
Realizada tomografia de abdome (imagens a seguir):



Qual é o melhor tratamento?









65- Homem, de 64 anos, portador de cirrose alcoólica, vem ao Pronto-Socorro referindo vômitos com sangue em grande quantidade. Nega antecedente de hemorragia digestiva. Realizada endoscopia digestiva alta com achado de varizes em esôfago e fundo gástrico, de médio calibre e úlcera gástrica pré-pilórica Forrest 2A.
Qual é a taxa aproximada de ressangramento e a conduta indicada?









66- Homem, 59 anos de idade, foi vítima de atropelamento por automóvel com velocidade estimada em 40km/h. Admitido no serviço com:
A: via aérea pérvia, saturação de 97% ar ambiente
B: ausculta e expansibilidade pulmonar simétricas
C: FC: 80bpm, PA: 110 x 70mmHg
D: Glasgow de 15. Sem alterações de pupilas
E: Dor abdominal na fossa ilíaca direita e supra-púbica. Presença de hematúria.
Dor na região coxo-femoral direita com deformidade do membro inferior direito.
Realizada tomografia do abdome com os seguintes achados:



Qual é a melhor conduta no trauma abdominal?









67- Homem, 27 anos de idade, foi admitido no Serviço de Emergência após colisão de automóvel contra anteparo fixo.
A: via aérea pérvia. Saturação de oxigênio de 92% em ar ambiente
B: dor à palpação do tórax à direita na região inferior e linha axilar média. Hematoma e crepitação no local da dor
C: FC:90bpm e PA: 130x70mmHg.
D: Glasgow de 15. Pupilas sem alterações
E: Diurese clara. Dorso sem alterações. Abdome indolor a palpação.
Realizada tomografia de abdome demonstrada a seguir:



Qual é a melhor conduta?









68- Homem, 37 anos de idade, foi vítima de ferimento por arma branca (faca de cozinha) na região periumbilical há 1 hora.
Admitido no serviço:
A: Falando (hálito etílico), saturação de 96% em ar ambiente
B: Sem alterações
C: FC: 76 bpm, PA: 140x70 mmHg. Realizado FAST: negativo
D: Glasgow 15
E: Obeso (IMC 41kg/m²), com ferimento na parede anterior do abdome, de 2cm, próximo à cicatriz umbilical, sem sangramento ativo, com dor apenas no local. Dorso sem alterações.
Qual é a melhor conduta?









69- Mulher, 80 anos de idade, com história de dor e abaulamento na região inguino-crural esquerda conforme ilustra a figura a seguir.



Foi submetida a tratamento operatório conforme demonstrado na figura a seguir. Cite as estruturas anatômicas assinaladas:









70- Homem, 54 anos de idade, apresentou hematêmese. Realizada endoscopia digestiva alta que evidenciou abaulamento no corpo gástrico (grande curvatura), com pequena úlcera e sinais de sangramento recente.
Biópsia revelou tratar-se de tumor estromal do trato gastro-intestinal (GIST).
Tomografia de tórax e abdome: lesão de 10cm na grande curvatura/corpo gástrico, sem invasões de estruturas adjacentes. Sem sinais de lesões hepáticas ou pulmonares, ascite ou implantes peritoneais.
Qual é a melhor conduta?









71- Lactente de 10 meses portador de Síndrome de Down é encaminhado ao cirurgião pediátrico para realização de fundoplicatura por refluxo grave com dificuldade de ganho ponderal. A mãe relata que o filho apresenta vômitos alimentares 2 a 3 vezes ao dia e o quadro se intensificou aos 6 meses, quando foram introduzidos alimentos pastosos. Traz um exame contrastado que revela a imagem a seguir:



Qual é a melhor conduta?









72- Homem, 50 anos de idade, fumante e etilista, apresenta nódulo de 3 cm cervical baixo à esquerda (Nível IV) que percebeu há 1 mês. Sem outras queixas. O nódulo é móvel e único. Cavidade oral e orofaringe normais. Qual é a melhor conduta?









73- Mulher, 45 anos de idade, com sangramento menstrual irregular, realizou ultrassom abdominal que evidenciou uma lesão exofítica hiperecogênica no rim direito medindo 3,3 cm de diâmetro. Realizada tomografia computadorizada de abdome que demonstrou lesão no terço inferior do rim direito, medindo 3,5 cm, com realce da lesão após a injeção do contraste endovenoso; rim esquerdo sem alterações. Qual é a melhor conduta?









74- Homem, 19 anos de idade, com antecedente de queda da motocicleta há 70 dias com múltiplas fraturas de costelas à direita, contusão pulmonar, hemopneumotórax e trauma craniano grave. Tratado, na ocasião, com drenagem torácica à direita e ventilação mecânica por 17 dias. Recebeu alta hospitalar após 28 dias de internação em bom estado geral.
Retorna ao serviço de emergência com queixa de dispneia de instalação progressiva associada a cornagem. Ao exame clínico, saturação de 94% frequência respiratória de 24 ipm, tiragem de fúrcula. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável e o tratamento imediato?









75- Homem, 63 anos, em acompanhamento em Unidade Básica de Saúde por conta de queixa de azia há mais de 10 anos, vem apresentando disfagia para alimentos sólidos. Realizou exame de endoscopia digestiva alta que revelou lesão ulcerada, subestenosante na região do esôfago distal até a transição esôfago-gástrica. A biópsia está em análise. Qual é a principal suspeita anátomo-patológica e a próxima etapa para estadiamento do caso, de acordo com esta hipótese?









76- Homem, 23 anos de idade, vítima de queda de motocicleta há 2 horas. Sem outras alterações ao exame físico, exceto a fratura isolada de fêmur direito. Sem lesões vasculonervosas ou de partes moles (figura a seguir).



Qual é o melhor tratamento?









77- Homem, 23 anos de idade, motociclista, foi vítima de colisão com automóvel. No Serviço de Emergência foi avaliado e liberado pela Cirurgia Geral e pela Ortopedia, sendo posteriormente encaminhado à cirurgia plástica que identificou ferimento descolante de terço médio da perna direita, após descartada fratura. Qual é a melhor conduta, além da limpeza com soro fisiológico e degermação?









78- Mulher de 44 anos, no 3º dia de pós-operatório de gastroplastia em Y de Roux por videolaparoscopia para tratamento de obesidade mórbida (IMC 44 Kg/m²).
Ao exame físico apresenta-se taquicárdica (frequência cardíaca: 140bpm), PA 140 x 85 mmHg, eupneica, murmúrios vesiculares diminuídos nas bases, abdome flácido sem sinais de irritação peritoneal.
Exames laboratoriais: Hb: 13g/dL; Ht: 42%; Leucograma: 17,33mil/mm³; Creatinina: 1,5g/dL; Ureia: 78g/dL; PCR: 140g/dL.
Qual é a principal hipótese diagnóstica e conduta?









79- Mulher de 33 anos, em uso de anticoncepcional oral há 18 anos, realiza tomografia em investigação de dor abdominal, que evidenciou o nódulo hepático mostrado na imagem a seguir:



Qual é a melhor conduta?









80- Menina, 1 ano e 11 meses de idade, sem comorbidades, levada a UBS hoje devido a lesões em períneo surgidas há 1 semana, conforme figura abaixo. Sem outras queixas e sem outras alterações ao exame clínico. Para o tratamento da lesão atual está indicado o uso tópico de:









81- Lactente feminino, 4 meses de idade, é levada a UBS pela mãe, que deseja orientações sobre vacinação. A mãe refere que a criança apresentou com um quadro de palidez intensa, associado a hipotonia generalizada, iniciado 6 horas após a aplicação da vacina dos 2 meses de vida. Refere que a criança não reagia quando estimulada. À época, a mãe levou a criança ao serviço de saúde, mas o episódio se resolveu antes da chegada ao hospital. A criança foi avaliada, permaneceu em observação por algumas horas e depois foi liberada. Evoluiu bem, sem novos episódios. Atualmente com desenvolvimento neuropsicomotor adequado para a idade. Levando em consideração os dados informados pela mãe, a conduta é:









82- Lactente masculino, 3 meses de vida, está em consulta ambulatorial de rotina. Tem antecedente de prematuridade de 34 semanas de gestação, devido a pré-eclâmpsia e trabalho de parto prematuro, tendo nascido com peso de 1.820 g, adequado para a idade gestacional. Nasceu bem, sem necessidade de manobras de reanimação, permaneceu internado por 15 dias para tratamento de icterícia por incompatibilidade ABO e para ganho de peso. Atualmente a criança tem estatura de 59 cm e peso de 4.700 g (ambos no percentil 50 pela idade gestacional corrigida), tendo ganhado 32 g por dia desde a última consulta. Alimenta-se de seio materno complementado com fórmula infantil adequada para idade (30 mL, 7 vezes ao dia). Nega intercorrências desde o nascimento. Na semana passada, colheu hemograma que veio com Hb 10,0 g/dL, Ht 30,0%, VCM 82 fl, RDW 14,1%, com leucócitos e plaquetas sem alterações. Tendo em vista os dados apresentados, qual a recomendação da diretriz mais recente de Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP –2018) sobre o uso de sulfato ferroso para este paciente?









83- Lactente masculino, 2 meses de idade, é levado ao Pronto-Socorro por tosse produtiva há 10 dias. Teve febre de 37,8°C no início do quadro. Há 2 dias com piora da tosse, apresentando episódios de cianose após tosse e pausa respiratória. Na casa moram 4 pessoas, a mãe, o pai e um irmão de 2 anos de idade, este sem comorbidades e sem nenhuma vacinação prévia. Considerando a principal hipótese diagnóstica para este paciente, qual é a conduta imediata para seu irmão?









84- Menino, 1 ano e 6 meses de vida, está em acompanhamento ambulatorial devido a sibilância recorrente. O primeiro episódio foi com 7 meses de vida, iniciado por tosse, coriza e febre baixa, evoluindo com desconforto respiratório. Foi internado devido hipoxemia, recebeu alta hospitalar após dois dias com receitas de inalação com soro fisiológico e lavagem nasal. Ocorreram mais 5 episódios, nos quais ele recebeu prednisolona e inalações com salbutamol, sempre com boa resposta, e sem novas internações. O último episódio foi há 1 mês. A mãe notou que não é sempre que a sibilância é precedida por sintomas respiratórios virais. Refere que fica assintomático entre os episódios, sem limitações nas atividades do dia-a-dia. Sono tranquilo. João nasceu de termo, sem intercorrências, começou a frequentar a creche com 6 meses de vida. Mora com mãe, pai e irmão de 7 anos, todos sem comorbidades conhecidas. Apresenta ausculta pulmonar normal, a única alteração ao exame clínico é a presença de um eczema em face, acometendo maxilares e mento, poupando o maciço central da face, com xerodermia difusa. Baseado nos critérios de Castro-Rodriguez (Índice Preditivo de Asma) para o diagnóstico de asma em lactentes, podemos afirmar que a probabilidade desta criança ter asma é:









85- Adolescente, sexo feminino, 14 anos de idade, veio para consulta ambulatorial acompanhada de sua mãe, que está muito preocupada com o seu desempenho escolar. A adolescente está no 9º ano, nunca reprovou, mas este semestre está de recuperação em matemática, física e química, cujas provas serão realizadas amanhã. Ao ser questionada se já começou a estudar para as provas de amanhã, diz que pretende fazer isso hoje após a consulta, pois acha que a matéria não é muito extensa. Na consulta de hoje, a adolescente está nitidamente sonolenta. Quando confrontada sobre a sonolência, refere que passou a madrugada na fila para comprar ingressos de um show musical que ocorrerá em junho do próximo ano. A previsão de abertura da bilheteria era hoje pela manhã, mas ela chegou com 24 horas de antecedência, por medo de perder o ingresso, sendo a primeira da fila. Levando em consideração as características do desenvolvimento psicológico-emocional presentes na adolescência, podemos enquadrar a descrição acima como uma manifestação de:









86- Menina, 9 anos de idade, vem para sua primeira consulta de acompanhamento. A mãe afirma que sempre apresentou infecções respiratórias frequentes, com uso de antibióticos em múltiplos tratamentos desde 1 ano de idade. Refere ter tosse com produção de secreção, diariamente, e falta de ar na atividade física da escola. A mãe também está preocupada com o seu baixo crescimento e baixo ganho de peso. Ao exame clínico está abaixo do percentil 5 na altura e também no peso para sua idade. À ausculta apresenta estertores grossos difusos e baqueteamento de dedos. Qual é a principal hipótese diagnóstica para o quadro?









87- Na sala de parto um recém-nascido de termo é seco e estimulado ao nascer, está em apneia, hipotônico e cianótico com frequência cardíaca de 70 bpm. Com um minuto de vida, continua cianótico, hipotônico e tem uma frequência cardíaca de 70 bpm, respirando irregularmente a uma taxa de 15 respirações por minuto e faz algumas caretas durante a estimulação, mas não chora. A equipe segue as diretrizes apropriadamente, faz ventilação com pressão positiva com máscara. Aos 5 minutos, a frequência cardíaca subiu para 90bpm, o tronco ficou corado (mas as mãos e os pés permanecem cianóticos), está respirando espontaneamente e tem melhora do tônus flexor, mas não se movimenta ativamente. Aos 10 minutos, o lactente está chorando, respirando, se movimentando ativamente, completamente corado e com frequência cardíaca de 120 bpm. Quais notas foram as pontuações do Boletim de Apgar dessa criança?









88- Menino, 2 anos de idade, há 6 dias apresenta quadro de febre alta e irritabilidade com piora nos últimos dias, acompanhada das seguintes alterações:



Não há queixas respiratórias ou gastrointestinais. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual é o tratamento?









ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 89 e 90:

Lactente masculino, 2 meses de idade, nascido de termo, parto vaginal, sem intercorrências até o momento, está sendo reavaliado na retaguarda de um Pronto-Socorro. Há 4 dias iniciou quadro de coriza hialina e tosse,e há um dia evoluiu com desconforto respiratório. Apresentou febre de até 38,6°C apenas no primeiro dia de história do quadro atual. O paciente deu entrada há cerca de 10 horas e está com a seguinte prescrição:Peso 4,8 kg

1.Jejum
2.Soro Glicosado 5%...........................................1000ml EV, infundir a 20 ml/hora
NaCl 20%.............................................................40ml EV, infundir a 20 ml/hora
KCl 19,1%.............................................................10 ml EV, infundir a 20 ml/hora
3.Inalação com soro fisiológico 5 ml se necessário
4.Máscara de oxigênio não reinalante com reservatório 15L/min oxigênio

No momento da sua reavaliação, o paciente está em regular estado geral, hidratado, pálido, com ausculta pulmonar com sibilos e crepitações difusas, tiragens subdiafragmática, intercostal e de fúrcula, batimento de asas nasais, FR: 88 ipm, saturação de oxigênio 90%com oferta de O2, FC: 180 bpm, PA: 78/40 mmHg. Sem alterações das propedêuticas cardíaca e abdominal. Tempo de enchimento capilar de 2 segundos, pulsos normais, sem edema.
Radiografia de tórax realizada há 15 minutos:



89- Qual é a conduta imediata para estabilizar o paciente?









ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 89 e 90:

Lactente masculino, 2 meses de idade, nascido de termo, parto vaginal, sem intercorrências até o momento, está sendo reavaliado na retaguarda de um Pronto-Socorro. Há 4 dias iniciou quadro de coriza hialina e tosse,e há um dia evoluiu com desconforto respiratório. Apresentou febre de até 38,6°C apenas no primeiro dia de história do quadro atual. O paciente deu entrada há cerca de 10 horas e está com a seguinte prescrição:Peso 4,8 kg

1.Jejum
2.Soro Glicosado 5%...........................................1000ml EV, infundir a 20 ml/hora
NaCl 20%.............................................................40ml EV, infundir a 20 ml/hora
KCl 19,1%.............................................................10 ml EV, infundir a 20 ml/hora
3.Inalação com soro fisiológico 5 ml se necessário
4.Máscara de oxigênio não reinalante com reservatório 15L/min oxigênio

No momento da sua reavaliação, o paciente está em regular estado geral, hidratado, pálido, com ausculta pulmonar com sibilos e crepitações difusas, tiragens subdiafragmática, intercostal e de fúrcula, batimento de asas nasais, FR: 88 ipm, saturação de oxigênio 90%com oferta de O2, FC: 180 bpm, PA: 78/40 mmHg. Sem alterações das propedêuticas cardíaca e abdominal. Tempo de enchimento capilar de 2 segundos, pulsos normais, sem edema.
Radiografia de tórax realizada há 15 minutos:



90- Com relação ao suporte hídrico prescrito, está correto afirmar que:









91- Menina, 7 anos de idade, previamente hígida, apresenta quadro de febre há 1 dia de até 39,5°C, mal-estar e hipoatividade. Foi admitida no Pronto-Socorro letárgica, sendo levada à sala de emergência. Na avaliação primaria, estava febril, sonolenta, porém responsiva ao chamado, hidratada. Apresentava extremidades frias, pulsos finos e tempo de enchimento capilar de 6 segundos. Ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações, abdome indolor, sem visceromegalias. Abaixo os dados de monitorização do paciente.



Qual é a conduta imediata?









92- Menino, 8 anos de idade, portador de síndrome nefrótica corticodependente, encontra-se internado há dois dias por quadro atual de descompensação da síndrome, desencadeada por infecção de vias aéreas superiores. Está recebendo albumina humana 20% intravenosa. Após a infusão de cerca de metade da dose, apresenta queixa de desconforto respiratório. Em sua avaliação clínica, nota-se FR: 32 ipm, FC: 138 bpm, PA: 140/88 mmHg, Saturação de Oxigênio de 89% em ar ambiente, ausculta de estertores crepitantes em ambas as bases pulmonares e fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito. Qual é o medicamento indicado neste momento?









93- Adolescente masculino, 13 anos de idade, portador de anemia falciforme em seguimento regular com hematologista, apresenta queixa de febre e tosse há dois dias e dor em face anterior do tórax a direta. Ao exame clínico encontra-se em regular estado geral, levemente descorado, FC: 84 bpm, FR: 34 ipm, Saturação de Oxigênio: 95% em ar ambiente, Temp: 38°C, PA:100/60mmHg. Realizou radiografia de tórax, que mostrou a imagem abaixo:



A conduta inicial mais adequada é:









94- Recém-nascido feminino, 10 dias de vida, é trazido para a primeira consulta de puericultura. Trata-se de criança nascida de termo, parto vaginal, sem intercorrências, com peso de nascimento de 3.350g, adequado para a idade gestacional, boletim de Apgar 9/10/10. Filho de mãe primigesta, de 22 anos, sem comorbidades e sem intercorrências durante o pré-natal. Tipagem sanguínea materna e do RN: A+. A criança recebeu alta no 3º dia de vida, com peso de 3.100g. Na consulta de hoje, a mãe refere que produz bastante leite e que a criança suga bem, mas está cansada porque a criança quer mamar de hora em hora, eventualmente com intervalos de 30 minutos entre as mamadas. Criança evacua três vezes ao dia, com fezes amareladas. Diurese clara, com 4 trocas de fraldas ao dia. Ao exame clínico, apresenta icterícia zona III, sem outras alterações significativas. Peso atual de 3.205g. A conduta indicada é:









95- Recém-nascido masculino, 34 horas de vida, está em alojamento conjunto com boa aceitação do seio materno. Ao exame clínico, apresenta icterícia leve (zona I-II pela classificação de Kramer), sendo optado pela coleta de bilirrubinas, com bilirrubina total de 6,5 mg/dL, bilirrubina indireta de 6,2 mg/dL. Trata-se de criança nascida de termo, adequado para a idade gestacional de 40 semanas, com peso ao nascer de 3650g, sem intercorrências. A tipagem sanguínea materna é O negativo, Coombs indireto negativo e a do recém-nascido A positivo, Coombs direto: negativo e Eluato positivo. A mãe recebeu imunoglobulina profilática na 28° semana de gestação. A conduta neste momento é:









96- No exame físico inicial de um recém-nascido de termo, masculino, pequeno para idade gestacional, foi notado microcefalia (PC: 31 cm) e presença de petéquias em face. Frente aos achados, foi realizada uma ultrassonografia transfontanela, com achado de calcificações peri-ventriculares, sem outras alterações. Também colhido hemograma, com Hb 16,2, Ht 41%, leucócitos: 11.300, plaquetas: 75.000. Triagem auditiva neonatal: falhou bilateralmente. Nasceu de parto cesárea por iteratividade, filho de mãe de 32 anos, tercigesta, sem comorbidades e com pré-natal inadequado, sem coleta de exames.
Os seguintes exames maternos foram colhidos nesta internação:
HIV: negativo
VDRL: negativo
Hepatite C: negativo
Hepatite B: Anti-HBs positivo, anti-HBc negativo, Hbs Ag negativo
Toxoplasmose: IgM negativo / IgG negativoRubéola: IgM negativo / IgG positivo
Citomegalovírus: IgM negativo / IgG positivo
Frente a principal hipótese diagnóstica, a conduta indicada é:









97- Recém-nascido masculino, 2º dia de vida, apresenta quadro de tremores de membros superiores, sem outros sintomas associados. Trata-se de recém-nascido de termo, adequado para idade gestacional, filho de mãe tercigesta, realizou pré-natal com 12 consultas, com diagnóstico de diabetes gestacional. Nasceu de parto vaginal, sem intercorrências, pesando 3.120 gramas, boletim de Apgar: 09/10/10. Glicemia capilar neste momento: 52mg/dL. Está indicado:









98- Recém-nascido de termo, masculino, adequado para a idade gestacional, de 39 1/7 semanas, com peso de 4100g e estatura de 52 cm, nascido de parto vaginal, e mãe primigesta de 22 anos. Ao primeiro exame físico, sem anormalidades significativas, exceto por reflexo de moro assimétrico à direita, com membro superior direito com menos força, voltado medialmente, estendido e pronado. Baseado no diagnóstico principal, a conduta é:









99- Menina,6 anos de idade,com antecedente de Diabetes Mellitus tipo 1, em uso regular de insulina NPH, foi admitida no serviço de emergência há 2 horas, devido a quadro de vômitos e dor abdominal há 3 dias. Os exames coletados e as medidas realizadas na sala de emergência estão descritos na tabela abaixo.



Ao exame, paciente encontra-se em regular estado geral, mucosas secas, FC: 115 bpm, frequência respiratória de 35 ipm, PA 90/50 mmHg, tempo de enchimento capilar de 4 segundos. Queixa-se apenas de fraqueza. Dentre as medidas a serem realizadas na terceira hora, inclui-se:










A prova da USP disponiliza uma lista de abreviações e valores de referência
para realização dos exercícios, para ter acesso clique AQUI.

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